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A diferença entre o Reiki de Mikao Usui e o Reiki que se ensina no ocidente

  • Foto do escritor: Cesar Pötter
    Cesar Pötter
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Quando Mikao Usui desenvolveu o Reiki em 1922, sua proposta era essencialmente espiritual. Ele não criou um sistema de cura para aplicar nos outros, nem uma prática terapêutica comercial. Seu verdadeiro propósito era oferecer um caminho direto e acessível de despertar interior — um método para que qualquer pessoa, independentemente de religião ou classe social, pudesse reencontrar o próprio centro e viver em harmonia com o fluxo da vida.


O nome que Usui deu à prática foi Usui Reiki Ryoho — que pode ser traduzido como “Método de Cura Natural com a Energia Espiritual Universal de Usui”. Mas o que se chamava de “cura” não era exatamente a eliminação de sintomas físicos. Era um processo de realinhamento profundo com a essência, através do cultivo diário da presença, da gratidão e do autocuidado energético.


No sistema original de Usui, não existiam os símbolos que hoje são tão difundidos em escolas ocidentais de Reiki. Eles foram introduzidos posteriormente por Chujiro Hayashi (um dos discípulos de Usui), e mais fortemente sistematizados por Hawayo Takata, que trouxe o Reiki ao Ocidente. Com o tempo, elementos como mantras, desenhos simbólicos e ideias espiritualistas mais complexas foram adicionados — muitas vezes com boa intenção, mas em geral afastando-se da simplicidade que Usui buscava.


O Gendai Reiki Ho, sistematizado por Hiroshi Doi (japonês, praticante da linhagem tradicional), nasceu justamente para resgatar essa essência. Ele reintegra os princípios filosóficos, as técnicas energéticas originais e o foco na prática pessoal — não como uma religião, mas como uma via de transformação interior.


Ao optar por aprender o Reiki Raiz, você se reconecta com a proposta original de Usui: cultivar o equilíbrio, a clareza e a serenidade no seu dia a dia, e não depender de fórmulas externas. É um retorno ao essencial — àquela sabedoria silenciosa que não precisa de ornamentos para ser profunda.


 
 
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